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Administração em Enfermagem

Princípios e modelos de gestão

  • Segundo a fundação nacional de qualidade FNQ, os fundamentos da excelência na gestão expressam conceitos que se traduzem em praticas encontradas em organizações de elevado empenho, são elas:

 

  • Pro atividade

 

Capacidade de organização de se antecipar as mudanças;

 

  • Visão sistêmica
  • Inovação; Implementação de novas ideias, geradoras de um diferencial competitivo.
  • Liderança e constância de propósitos;
  • Valorização das pessoas;
  • Abordagem por processos, compensação e gerenciamento da organização;

 

(como funciona advertência verbal e escrita)

Eu posso aplicar enquanto técnico;

 

Função da gestão

 

Planejamento

 

 

 

 

 

 

                                         

                                               

 

Controle

Organização

Gestão

 

 

  

                                                                                                                      

 

                                     

 

Direção

 

 

                                      

  • Planejamento = é a forma de relacionar objetivos com as condições disponíveis e determinar a melhor forma de execução das operações.

 

O que fazer...

Quando fazer....

Como fazer... 

 

  • Organização = é a etapa consecutiva ao planejamento, fundamental para que os objetivos possam ser atingidos, os planos executados e as pessoas possam trabalhar eficiente e eficazmente.
  • Direção = é uma atribuição típica, inerente e privada das chefias no que se difere ao planejamento e organização.

 

  • Liderança

 

  • Comunicação

 

  • Motivação

 

 

  • Controle = consiste em comparar a execução com o planejamento, os objetivos fixados com os resultados obtidos:

Em outras palavras: avaliar os resultados em relação aos planos, apurados as distorções a fim de corrigir o planejamento.

 

 

Aspectos relativos à estrutura organizacional

 

Filosofia e objetivos do serviço de enfermagem:

Volume e complexidade das atividades;

Recursos disponíveis

Características desejáveis

 

Divisão do trabalho e especialização;

Especialização vertical: divisão de trabalho de autoridade e responsabilidade;

 

Exemplo de especialização vertical e horizontal simultaneamente;

 

Departamento de enfermagem

 

 

                                              

                                                                   

 

Divisão de enfermagem materno infantil

Divisão de enfermagem medica cirúrgico

                                                    

                                                  

 

Serviço de enfermagem medica

Serviço de enfermagem pediátrica e obstétrica

Serviço de enfermagem cirúrgica

 

 

                              

                                                                                          

 

 

 

 

Hierarquia

 

 

Relaciona-se com a especialização vertical, divide a organização em níveis de autoridade sobre os subordinados.

À medida que se sobe na escala hierárquica, aumenta a autoridade do ocupante do cargo.

 

Nível decisorial

 

Nível intermediário

 

Nível operacional

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

     

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pirâmide hierárquica

 

  • Autoridade e responsabilidade

 

  • Poder de comandar subordinados para que executem atividades visando à realização dos objetivos;

 

  • O poder de comandar diminui à medida que se vai do alto para baixo na estrutura hierárquica.

 

  • A autoridade pode ser representada por uma pirâmide invertida, onde em seu topo aumenta a área de autoridade;

 

Amplitude da supervisão

 

  • Amplitude da supervisão;
  • Compreende o numero de subordinados que uma pessoa pode supervisionar com eficácia;

 

  • Esta amplitude varia conforme:

 

  • Funções parecidas

 

  • Proximidade física;

 

  • Complexidade do trabalho;

 

  • Competência dos subordinados;

 

 

Centralização e descentralização

 

  • Centralização: refere-se à distribuição do poder nas organizações e de quem tem o direito de tomar que tipo de decisão e quando;
  • Vantagens: as decisões são tomadas por quem tem visão global da organização;
  • Desvantagem: sobrecarga da cúpula hierárquica, demora nas decisões, frustações, decisões desvinculadas da realidade;

 

 

  • Descentralização

 

  • Dependem do tamanho da organização, tipo de atividade desenvolvida, filosofia da cúpula administrativa e competência dos subordinados;

 

  • Vantagens: maior rapidez na tomada de decisão, quem vivencia os problemas é quem ajuda resolve-os.

 

  • Desvantagens: falta de uniformidade nas decisões, falta de visão global da organização.

 

 

 

Liderança

 

Líder é aquele que tem a capacidade de administrar pessoas e equipes de personalidades diferentes e gerencia-las, mobilizando-as para objetivos comuns. Em uma definição mais simples, liderar é comunicar as pessoas seu valor e potencial de forma tão clara, tão forte em que elas acabem por vê-los em si mesmas e que seja capaz de se colocar em movimento, sentindo parte do processo de ver, fazer-se e tornam-se capazes.

Ninguém deseja se liderado por alguém a quem falte coragem e autoconfiança. É gerado um estilo superior de liderança positiva para aqueles que ousam nas tarefas e se vale de oportunidades não tentadas anteriormente.

Uma grande qualidade de um líder eficaz é saber conquistar o respeito da equipe través da influencia não pela sua posição e sim pela sensibilidade do que é direito e justo. O estilo de liderança segundo o qual todos são tratados de forma justa e igual sempre cria uma sensação de segurança. Isso é extremamente construtivo e um grande fator de nivelamento no ambiente de trabalho.

Estilos de liderança

 

  • Confiável
  • Agregador
  • Democrático
  • Agressivo
  • Conselheiro
  • Coercivo

 

 

 

 

  • Confiável

 

 

Modo de ação do líder:

 

Mobiliza pessoas em direção a uma visão;

 

O estilo de uma frase: “Venha comigo”

 

Implícita competência de inteligência emocional, autoconfiança, empatia, mudança estimulante;

 

_ Quando os estilos funcionam melhor:

 

Quando as mudanças requerem nova visão ou quando é necessária uma nova visão;

_ Impacto abrangente no clima.

 

Muito fortemente positivo;

 

 

Processo de trabalho

 

  • Eficiência: É um processo pelo qual o individuo ou grupo realiza as atividades que lhe são propostas, porem a alguma falha no processo que o impossibilita de alcançar o resultado no prazo proposto – determinação;
  • Eficácia: É o processo onde o individuo ou grupo atingiu os objetivos propostos e alcançam os melhores resultados no tempo determinado – exigido;

 

  • Agregador

 

  • Modo de ação do líder;

 

- Cria harmonia e cria laços afetivos;

 

- O estilo de uma frase:

 

“As pessoas vêm primeiras”

 

  • Implícita competência de inteligência emocional:
  • Empatia, construção de relacionamentos, comunicação;

 

  • Quando os estilos funcionam melhor:

 

Na cura de rupturas em uma equipe ou na motivação de pessoas durante circunstancia estressantes;

 

  • Impacto abrangente no clima:

Positivo;

 

  • Coercivo

 

- Modo de ação do líder:

 

Exige obediência imediata;

 

- Estilo de uma frase;

 

“Faça o que eu digo”

 

- Implícita competência emocional;

 

Conduzir a execução, iniciativa, autocontrole;

 

  • Quando o estilo funciona melhor;

Em uma crise, no pontapé inicial de uma crise ou com problema de colaboradores;

 

- Impacto abrangente no clima:

 

Negativo

 

 

  • Democrático

 

 

  • Modo de ação do líder:

Forja consenso através da participação;

- O estilo de uma frase:

 

O que você pensa comigo;

  • Implícita competência de inteligência emocional;

Colaboração, liderança de equipe, comunicação;

 

  • Quando os estilos funcionam melhor:

Na consolidação ou no consenso, ou para obter contribuição de colaboradores de valor;

 

  • Impacto abrangente no clima:

Positivo.

 

  • Agressivo

 

  • Modo de ação do líder;

 

Estabelece altos padrões de desempenho.

- O estilo de uma frase:

 

“Faça como eu faço agora”

 

  • Implícita competência de inteligência emocional;

Consciência conduz a execução, iniciativa;

 

_ Quando os estilos funcionam melhor:

Na obtenção de resultados de uma equipe altamente motivada e competente;

_ Impacto abrangente no clima:

Negativo;

 

  • Conselheiro

 

Modo de ação do líder:

 

Desenvolve pessoas para o futuro

 

_ estilo de uma frase:

 

“Tente isso”

 

- Implícita competência de inteligência emocional;

 

Desenvolvem os outros, empatia, autoconsciência;

 

- Quando os estilos funcionam melhor;

 

Na ajuda de um colaborador o melhor desempenho ou desenvolver forças em longo prazo;

 

_ Impacto abrangente no clima;

 

Positivo;

 

 

Comunicação, postura e relacionamento adequados entre a equipe de enfermagem;

 

 

Comunicação

 

“Ação de partilhar”

 

Significa fazer-se entender, de maneira que todos participem de uma mesma ideia.

Diversas são as definições atribuídas á comunicação e ao seu processo.

Basicamente, é o processo de transmitir informações de pessoa para pessoa, através da fala, da escrita, de imagens e sons, com objetivos de gerar conhecimentos.

 

A comunicação organizacional e interpessoal

 

É o elemento central das atividades administrativas, precisa ser:

 

  • Sistemática
  • Possuir continuidade
  • Estar integrada a estrutura organizacional.

 

 

  • Curiosidade: mais de 80% do tempo de um administrador pode ser desprendido em algum tipo de comunicação: Escrita, leitura, oral, escuta e visual.

 

 

Elementos básicos, comuns à maioria dos modelos de comunicação:

 

Emitente=========mensagem=========receptor

 

 

Barreiras da comunicação

 

  • Barulhos externos
  • Falta de atenção do receptor
  • Falta de clareza do emissor
  • Estrutura organizacional formal: superior – subordinado.
  • Planta física: distancia entre os setores;

 

 

Quanto mais direta for à comunicação, maior a possibilidade de clareza. Quanto maior o numero de envolvidos na filtragem da comunicação, maior a possibilidade de distorção.

 

Estratégias para otimizar a comunicação

 

  • Reconhecer a estrutura formal e informal;
  • Entender que a comunicação não é uma via de mão única
  • Ter clareza, simplicidade e precisão ao emitir uma informação;
  • Buscar o retorno da comunicação: se foi ou não entendido;

 

 

Modos de comunicação em enfermagem

 

Os modos mais frequentes de se comunicar são:

 

  • Verbal

 

Dentre os verbais, incluem-se a oral (pessoalmente ou por telefone) e escrita.

Os gestos, o silencio, as expressões faciais estão classificadas como não verbais.

 

  • Comunicação escrita

 

É necessário saber exatamente o que se deseja antes de começar a escrever;

Escrever de modo simples.

Utilizar o menor numero de palavras possível.

Utilizar parágrafos para conduzir o leitor.

Usar letra legível e ortografia correta.

 

  • Comunicação oral

Adequar à linguagem, utilizar ao nível intelectual do receptor;

Ter clareza ao se expressar;

Procurar se possível estar em lugar tranquilo.

Observar se esta sendo entendido.

 

 

  • Comunicação não verbal

 

Caso o verbal seja incoerente com o não verbal, o receptor irá acreditar no não verbal!

 

  • Postura profissional em relação à equipe

 

É fundamental ter sempre em mente que há uma serie de atitudes que não estão descritas nos códigos de todas as profissões, mas que são comuns a todas as atividades que uma pessoa pode exercer.

Atitudes de generosidade e cooperação no trabalho em equipe, mesmo quando a atividade é exercida solitariamente em uma sala, ela faz parte de um conjunto maior de atividades que dependem do bom desempenho desta.

 

14/04/2011

 

 

  • Vamos ficar atentos

 

Perante o processo de trabalho da enfermagem é imprescindível que os profissionais tenham conhecimento sobre os valores e metas da instituição de saúde, na qual exercem suas atividades, bem como, devem conhecer as relações interpessoais estabelecidas para que saibam atuar junto à equipe, independentemente de situações conflituosas ou não.

Comportamentos que facilitam um bom relacionamento interpessoal entre os membros da equipe de enfermagem.

  • Saber trabalhar em equipe
  • Priorizar os objetivos da equipe
  • Respeitar as diferentes formas de pensar e agir.
  • Discordar construtivamente e não agressivamente.
  • Valorizar o trabalho de todos os membros da equipe.
  • Ser participativo e solidário.
  • Nunca criticar os demais integrantes da equipe.
  • Manter-se afastado de fofocas e intrigas.
  • Colocar o bem estar do cliente em primeiro lugar.

 

Dentro da estrutura organizacional temos:

 

  • Manuais
  • É parte da estrutura organização e transmitem as orientações superiores e necessárias para o desenvolvimento das atividades de enfermagem.

 

 

Normas

  • É o conjunto de regras e instruções para fixar os procedimentos;
  • São guias que definem as ações de enfermagem;

 

 

Rotinas

  • Consistem nas descrições sistematizadas dos passos necessários á realização das ações de uma atividade, na sequencia de sua execução;

 

 

 

Tipos de hospital

 

  • Hospital geral

 

É o capacitado a assistir pacientes de varias especialidades clinicas e cirúrgicas, podendo ser limitado a um grupo etário.

 

  • Hospital de referencia

 

É a instituição com capacidade resolutiva para uma ou mais patologias que atende a outros hospitais de sua abrangência.

 

  • Hospital especializado

É o capacitado a assistir, predominantemente, pacientes de uma especialidade ou patologia.

 

  • Hospital oficial

 

É mantido por órgão oficiais da administração direta ou indireta, federal, estadual ou municipal;

 

  • Hospital particular

 

É mantido por pessoa jurídica de direito privado.

 

  • Hospital não lucrativo

 

É mantido pela clientela que o utiliza e que não distribuem dividendos ou bonificações de qualquer natureza e reaplica os resultados patrimoniais nas finalidades da instituição.

 

  • Hospital filantrópico

 

É o hospital particular não lucrativo que preenche os seguintes requisitos;

 

1 – destina um percentual de sua lotação para assistir gratuitamente, desprovidos de qualquer cobertura médico-hospitalar.

 

2 – não concede remuneração, gratificação, vantagem ou beneficio de qualquer espécie e a qualquer titulo, a dirigentes superiores, diretores, sócios, irmãos ou outros, salvo com qual mantém vinculo de empregador.

 

3 – reaplica os resultados patrimoniais nas finalidades da instituição.

 

 

  • Hospital beneficente

 

É o hospital particular não lucrativo destinado a assistir a grupos específicos e mantido pela clientela que o utiliza não distribuindo dividendos e replicando os resultados financeiros na finalidade da instituição.

 

  • Hospital lucrativo

 

É o hospital particular que, como retribuição do serviço prestado, pretende compensar o emprego do capital, podendo distribuir dividendos e aferir lucros.

 

  • Hospital de crônicos

 

É o que destina a prestar assistência a pacientes cujo quadro clinico tenha estabilizado-se.

 

  • Hospital de pequeno porte

 

É o quem tem a capacidade normal de até 49 leitos.

 

  • Hospital de médio porte

 

É o que tem capacidade normal de 200 a 499 leitos.

 

  • Hospital de porte especial ou extra

 

É o que tem mais de 500 leitos.

 

Terminologia física utilizada na instituição hospitalar

 

É considerado o escritório da enfermagem, deve estar em posição central em relação aos leitos da unidade não devendo distar mais de 35 metros do leito mais afastado.

 

  • Sala de serviço

 

Destinado á guarda e ao preparo de materiais e ao preparo de medicamentos.

 

  • Sala de prescrição medica

 

É o local onde os médicos prescrevem no prontuário.

 

  • Sala de curativos

 

Usado para curativos e procedimentos afins, como exames físicos, etc.

 

  • Sala de utilidades

 

É o local onde são guardado suporte de soro, aspiradores, macas, cadeiras de rodas etc.

 

  • Expurgo

 

Local onde se realiza a descontaminação, limpeza e desinfecção de materiais específicos.

É também nesse local que se medem os volumes das secreções drenadas e armazenam-se roupas sujas em hampers até a retirada da lavanderia.

 

 

  • Sanitários

 

Ao menos um masculino e um feminino com lavatórios anexos.

Recomenda-se a previsão de lavatórios adicionais para uso da equipe de saúde, instalados em local apropriado.

 

  • D.M. L

 

É utilizada pelo pessoal da limpeza para armazenamento e materiais para uso.

 

  • Rouparia

 

Local destinado á guarda de roupa limpa da unidade.

 

  • Copa

 

Utilizada para a distribuição geral das refeições aos pacientes.

Tetos e paredes da unidade

 

Deve ser lisa, fácil limpeza, ter acabamento resistente e possuir proteção contra ruídos e vibração, tubulação e fiação não devem estar expostas. Piso antiderrapante em área molhada.

 

15-04-2011

 

  • Portas

 

As de entrada principal devem ter largura mínima de 1,5 m para permitir passagem de maquinários.

As demais devem ter 1.10 m.

 

  • Janelas

 

Devem ser amplas e oferecer luz e sol. Devem ter segurança, adequada às características da unidade, vidros não estilhaçáveis.

 

  • Boxes e chuveiro

 

Portas do boxe que permitem a passagem de cadeiras de banho.

Piso com material antiderrapante e paredes de apoio.

Campainha para chamada de urgência com sinal sonoro.

 

  • Iluminação

 

A luz artificial deve ser indireta. Nos quartos e enfermaria é necessário luz mais suave.

No corredor, luzes embutidas a 45 cm do piso.

 

  • Sinalização de enfermagem

 

Cada leito deve ser ao alcance do paciente uma campainha ligada ao posto de enfermagem.

Quando acionada deve acionar um sinal luminoso sobre a porta do quarto.

 

  • Rede de gazes

Oxigênio, ar e vácuo devem ser canalizados, com ponto acessível a cada leito.

 

  • Prevenção de incêndio

 

Todo hospital deve dispor de instalação hidráulica e extintores contra proteção de incêndio.

 

 

Unidades de serviços complementares gerais e de apoio

 

É o conjunto de elementos onde esta localizado a maioria dos serviços que completam o diagnostico ou auxiliam na recuperação da saúde como:

 

  • Diagnostico por imagem;
  • Laboratório;
  • Medicina física;
  • Lavanderia e rouparia
  • Nutrição e dietética
  • Higiene e limpeza
  • Farmácia
  • Almoxarifado
  • Central de vapor e outros

 

  • Laboratório de patologia clinica

 

 

É o conjunto de dependência destinada á realização de analises clinicas necessárias terapêuticas dos clientes.

 

  • Hemocentro

 

É o setor que procede ao recrutamento e a seleção de doadores e as coletas, á guarda, ao controle á distribuição e a aplicação do sangue.

 

  • Laboratório de hemoterapia

 

É o setor que além das atividades inerentes ao banco de sangue, realizada atividades semi-industriais de preparo do sangue e seus derivados.

 

  • Laboratório de anatomia patológica

 

É o conjunto de dependências destinadas à realização de necropsia e de exames macro e microscópio dos tecidos.

 

  • Necrotério

 

É o local destinado à guarda e a conservação do cadáver ate a sua remoção ou realização de necropsia.

 

Lei dos direitos do cliente/paciente/usuários dos serviços de saúde.

 

Pessoa participante, atuante, que participa ativamente de um processo, tem liberdade e autonomia para decidir de acordo com sua escala de valores exerce sua cidadania, decidindo com autonomia, responsabilidade e autodeterminação o que é melhor para ele e a qualidade de um serviço ou produto.

 

  • Paciente

 

 

Pessoa ou doente que sofre de uma determinada patologia que recebe cuidados em forma passiva, sem questionar.

 

Lei nº 10241, de 17 de março de 1999.

 

Artigo 1º - A prestação de serviços e ações de saúde aos usuários, de qualquer natureza ou condição, no âmbito do Estado de São Paulo, será universal e igualitário, nos termos do artigo 2º da lei complementar nº 791, de 09 de março de 1995.

 

Artigo 2º - São direitos dos usuários dos serviços de saúde, no Estado de São Paulo.

I-            Ter atendimento digno, atencioso e respeitoso;

II-         Ser identificado e tratado pelo seu nome e sobrenome;

III-      (Não ser identificado ou tratado por: a) números, b) códigos, ou de modo genérico, desrespeitoso ou preconceituoso;

IV-        Ter resguardado o segredo sobre seus dados pessoais, através da manutenção do sigilo profissional, desde que não acarrete riscos a terceiros ou a saúde publica;

V-           Poder identificar as pessoas responsáveis direta ou indiretamente por sua assistência, através de crachás visíveis e que contenham: Nome completo, cargo e nome da instituição;

 

18-04-2011

 

 

Responsabilidade dos clientes/pacientes/usuários dos serviços de saúde.

 

  • Fornecimento de informações

 

O cliente/paciente tem responsabilidade de fornecer, no seu atendimento, informação precisa e completa sobre suas queixas atuais, doenças anteriores, hospitalização, medicamentos e outros assuntos relacionados com sua saúde e de informar sobre qualquer mudança inesperada na sua condição, ao profissional responsável.

 

  • Cumprimento com as instruções

 

O cliente/paciente é responsável por seguir o plano de tratamento recomendado pelo principal responsável pelo seu atendimento e da equipe multidisplinar.

 

  • Regulamentação e Estatutos do hospital

 

O cliente/paciente é responsável por observar os regulamentos e estatutos do hospital que afetam o tratamento e a sua conduta.

 

Respeito e consideração

O cliente/paciente é responsável em ser considerado com os direitos dos demais clientes e pessoal do hospital e de ajudar no controle de ruído, fumo e o numero de visitas e também em respeitar o direito de outras pessoas no hospital.

Trabalho em equipe

 

O que é o trabalho em equipe?

 

Trabalho em equipe ou trabalho de equipe é quando um grupo ou uma sociedade resolve criar um esforço coletivo para resolver um problema.

É a competência resultante da disposição e capacidade para interagir, cooperar e se solidarizar com as pessoas, dentro de uma relação de troca e busca de resultado.

O sucesso individual depende principalmente do desempenho da equipe.

Os componentes dessa equipe têm objetivos comuns;

Habilidades diferentes;

Plano de trabalho;

Mas, qual é a diferença entre uma equipe e um grupo? Eles são a mesma coisa?

Não! Um grupo e uma equipe não são a mesma coisa.

 

Grupo

 

Trabalhar em grupo é todo aquele no qual as pessoas se reúnem cada uma com suas tarefas divididas e que são reunidas no final do projeto para que se junte tudo e seja feita uma conclusão.

Nesse caso, as pessoas fazem o trabalho de forma isolada, cada um faz da maneira que achar melhor e depois se juntam as partes de cada um para chegar ao objetivo.

Imagine um grupo de pedreiros que sabem apenas que vão construir uma casa.

Cada pedreiro fica responsável por construir uma parte da casa, como o quarto, a sala, a cozinha e assim por diante.

Nenhum deles tem o projeto da casa, nem conversam um com o outro para decidir a altura da casa, o comprimento a cor da pintura...

 

Equipe

 

Numa equipe existe um plano de trabalho e as pessoas se comunicam. Num grupo, existe o objetivo final, mas cada um trabalha da forma que achar melhor, faz as coisas do seu modo.

Mas é fácil trabalhar em equipe?

 

  • Não, não é nada fácil. Como as pessoas tem que trabalhar juntas, pode ocorrer muitos conflitos!

 

Então como eu posso trabalhar em equipe sem conflitos?

 

Primeiro, temos que ter disposição para trabalhar em equipe, compartilhar responsabilidades, objetivos e também resultados.

Depois, é preciso definir claramente os objetivos e resultados que serão alcançados.

Outra coisa muito importante é?

 

Valorizar a comunicação entre os membros da equipe é essencial saber ouvir e considerar as experiências de cada membro do grupo.

É preciso também ter consciência que o fracasso de um pode significar o fracasso de todos e que o sucesso de um é fundamental para o sucesso da equipe.

 

Empatia

 

Empatia significa colocar-se no lugar dos outros. É através da empatia que as pessoas se tornam mais propicias a entrar em acordo.

 

Seja paciente

 

Nem sempre é fácil conciliar opiniões diversas, afinal “cada cabeça uma sentença”, por isso é importante que seja paciente, procure expor os seus pontos de vista com moderação e procure ouvir o que os outros têm a dizer. Respeite sempre os outros, mesmo que não esteja de acordo com as suas opiniões.

 

19-04-2011

 

Aceite as ideias dos outros

 

Às vezes é difícil aceitar ideias novas ou admitir que não tenha razão, mas é importante saber reconhecer que a ideia de um colega pode ser melhor do que a nossa.

Afinal de contas, mais importante do que o nosso orgulho é o objetivo comum que o grupo pretende alcançar.

 

Não critique os colegas

 

Às vezes podem surgir conflitos entre os colegas de grupo; É muito importante não deixar que isso interfira no trabalho em equipe. Avalie as ideias do colega, independentemente daquilo que achar dele.

Critique as ideias, nunca as pessoas.

 

Saiba dividir

 

Ao trabalhar em equipe, é importante dividir tarefas. Não parta do principio que é o único que pode e sabe realizar uma determinada tarefa. Compartilhar responsabilidades e informações é fundamental.

 

Trabalhe

 

Não é por trabalhar em equipe que deve esquecer suas obrigações. Dividir tarefas é uma coisa, deixar de trabalhar é outra completamente diferente.

 

Seja participante e solidário

 

Procure dar o seu melhor e procure ajudar os seus colegas, sempre que seja necessário.

Da mesma forma, não deverá sentir-se constrangido quando necessitar pedir ajuda.

 

Dialogue

 

Ao sentir-se desconfortável com alguma situação ou função que lhe tenha sido atribuída é importante que explique o problema para que seja possível alcançar uma solução de compromisso que agrade a todos.

 

Planeje

 

Quando varias pessoas trabalham em conjunto, é natural que seja uma tendência para se dispersarem o planejamento e a organização são ferramentas importantes para que o trabalho em equipe seja;

Eficiente e eficaz. É importante fazer o balanço entre as metas a que o grupo se propôs e o que conseguiu alcançar no tempo previsto.

 

Evite cair no “PENSAMENTO DO GRUPO”

 

Quando todas as barreiras já foram ultrapassadas, e um grupo é muito coeso e homogêneo, existe a possibilidade de se tornar resistente a mudanças e a opiniões discordantes. É importante que o grupo ouça opiniões externas e que aceite a ideia de que pode errar.

 

Aproveite o trabalho em equipe

 

Afinal o trabalho de equipe, acaba por ser uma oportunidade de conviver mais perto de seus colegas e também de aprender com eles.

 

 

20-04-2011

 

Administração dos recursos de materiais

 

  • Previsão

 

É o levantamento das necessidades da unidade de enfermagem, identificando a quantidade e a especificidade dos materiais necessários.

Para isto precisamos analisar os seguintes fatores.

 

  • Especificidade da unidade

 

Os materiais necessários para o desenvolvimento das atividades de cada unidade segundo a função, por exemplo:

  • Ucc/bisturi
  • C.O/fórceps
  • Psiq/jogos

 

  • Características dos clientes

 

  • Faixa etária

 

  • Sexo

 

  • Condições socioeconômicas

 

Exemplo:

 

Geriatria = fraldas geriátricas

Pacientes carente = sabonete, escova.

Pediatria = chupetas, mamadeiras.

Masculina = origem, papagaio.

 

  • Frequência no uso de matérias

 

Observar se o uso de materiais pelo período de aproximadamente 03 meses e se faz uma projeção do gasto médio.

 

  • Numero de leitos da unidade

 

As necessidades da unidade dependem do numero de leitos e da porcentagem de ocupação dos mesmos.

 

  • Local e guarda

 

O espaço disponível para guardar o estoque do material também determina a quantidade a ser solicitada.

 

  • Durabilidade do material

 

A previsão também depende da qualidade, vida útil do material e do prazo de validade da esterilização.

 

  • Periocidade da reposição

 

É necessário fazer um mapa do consumo onde se vê a quantidade de cada tipo de material gasto em um mês; Pode ser subdividido em semanas e dias, determinando assim a periocidade da reposição (diária, semanal, quinzenal, mensal).

Ao gasto médio acrescemos 30% como margem de segurança.

 

Administração de recursos de materiais na enfermagem.

 

Os recursos sejam materiais, humanos ou financeiros, são fundamentais para o funcionamento de qualquer tipo de organização.

Os recursos de materiais representam 75% do capital das organizações e precisam ser administradas adequadamente.

 

Ciclo continuo de operações

 

A administração dos recursos de materiais segue um ciclo continuo de operações.

 

  • Previsão
  • Aquisição ou compra
  • Transporte
  • Recebimento
  • Armazenamento
  • Conservação
  • Distribuição
  • Controle

 

A enfermagem exerce funções referentes à administração de materiais em suas unidades de trabalho, sendo responsável pela provisão, organização e controle dos materiais.

 

Classificação dos materiais

 

  • Durabilidade

 

*permanentes – duração superior a 2 anos (equipamentos, instrumental, macas)

*consumo – duração inferior a 2 anos (esparadrapo, seringa, gazes).

 

Porte ou dimensão do material

 

*pequeno – inaladores, pacotes de curativos, agulhas, seringas...

 

*médio – respiradores, aspiradores...

 

*grande – autoclave, tomógrafo...

 

Custo

 

Os de consumo regular tem custo unitário menor, mas devido à frequência e quantidade de uso, o custo se torna maior.

 

Sistema de reposição

 

A reposição pode ser feita de quatro formas:

Sistema de reposição por tempo: Ocorre em épocas pré-determinadas, semanal, mensal, sendo as cotas respostas integralmente, é a forma mais utilizada na enfermagem, mais propicia a formação de grandes estoques na unidade.

 

Sistema de reposição por quantidade: Quando o estoque chega a um nível mínimo é solicitada a reposição do material.

 

Armazenamento do material nas unidades

 

É a forma como os materiais serão dispostos na unidade, devem se centralizados em locais de fácil acesso para facilitar o seu uso e controle.

Devemos levar em consideração os seguintes pontos.

 

Planta física

 

Local central, de fácil acesso, fluxo que evite o cruzamento de material limpo ou esterilizado com sujo e limpo, deve ter instalações adequadas como armários e gavetas para materiais de consumo, sala para equipamentos e suas instalações.

Deve manter os materiais livres de poeira, umidade, luz, exposição solar, corrosão, roubo, evitando o excesso de manipulação que danifique as embalagens.

 

Atividades realizadas na unidade

 

Determinam os materiais que são requisitados e como e onde serão distribuídos esses materiais.

 

  • Atenção

 

O controle adequado fornece dados para previsão, sobre a qualidade e a durabilidade do material, diminui o extravio.

 

  • O controle

 

Deve ser feito através de cadernos, ou através de fichas técnicas.

Outra fase do controle é a manutenção dos materiais e equipamentos, isto é mantê-los em perfeitas condições de funcionamento que garanta a assistência ao doente em qualquer momento.

 

 

  • Manutenção

 

A manutenção pode ser:

 

  • Preventiva – é a que previne o aparecimento de defeitos ou mau funcionamento dos aparelhos.
  • Reparadora – é a que corrige o mau funcionamento do aparelho por causa de defeitos no seu sistema.

 

  • Lembre-se

 

  • A tecnologia cientifica e especialmente a medica, tem avançado rapidamente nos últimos anos, surgindo frequentemente aparelhos e materiais novos, de ultima geração.

 

  • A enfermagem deve estar atualizada frente ao surgimento de novas matérias primas para a confecção de produtos hospitalares e a criação de novos produtos. Também pode participar no desenvolvimento e aperfeiçoamento de novos materiais.

 

  • Necessários para a assistência de enfermagem, acompanhar o avanço cientifico e d tecnologia hospitalar, se interessar por seu manuseio e funcionamento.

 

 

27-04-2011

 

 

Questionário

 

1)    Assinale as questões abaixo V para verdadeiro e F para falso:

 

a)    (F) A comunicação é um fator que não é importante para a equipe de enfermagem.

b)   (F) A responsabilidade da comunicação é apenas do receptor.

c)    (V) Os ruídos, a distancia e a falta de atenção do receptor influenciam no processo de comunicação.

d)   (V) Podemos ampliar varias formas de estilo de liderança entre elas: democrático, confiável, agregador, coercivo, agressivo, e conselheiro.

e)    (V) independente dos estilos de liderança cada situação e conflito necessita de uma intervenção, por esta razão é preciso conhecer a equipe.

f)    (V) A pirâmide hierárquica pode ser classificada em níveis: decisorial, intermediário e operacional.

 

2)   Quais os fatores que devemos avaliar na previsão de materiais?

 

Especificidade da unidade

Características do cliente

Números de leito

Frequência no uso de materiais

Local de guarda

Durabilidade do material

Período de reposição

3)   Assinale as alternativas corretas em relação aos princípios de gestão:

 

a)    (X) O técnico de enfermagem deve ser um especialista do conhecimento, apara auxiliar a sua equipe a ter um bom desempenho prestando assistência de enfermagem de qualidade.

b)   () Não é necessário conhecer a estrutura organizacional, pois isto não interfere diretamente com o nosso trabalho direto.

c)    A organização é a primeira ferramenta que temos para direcionar a equipe.

d)   (X) O planejamento envolve os recursos que possuímos e o objetivo que queremos alcançar.

e)    (X) Controle é uma ferramenta que todo gestor deve utilizar é a auto avaliação, verificar se o que foi planejado foi desempenhado e de que maneira.

f)    (X) A estrutura organizacional pode ser centralizada, descentralizada ou ambas.

 

4)   Cite 3 estratégias para otimizar a comunicação?

 

Reconhecer a estrutura formal e informal. Entender que a comunicação não é uma via de mão única;

Ter clareza, simplicidade e previsão ao emitir uma informação.

 

5)   Qual a diferença entre uma equipe e um grupo?

 

A equipe é composta por um grupo de pessoas que discutem um determinado trabalho e elaboram com um objetivo a ser alcançado, ou seja, criam um planejamento.

Grupo é dividido em partes, porém no final se reúnem e chegam a uma conclusão.

 

6)   Cite 5 comportamentos que facilitam um bom relacionamento interpessoal entre os membros da equipe de enfermagem.

Saber trabalhar em equipe

Priorizar os objetivos da equipe

Respeitar as diferentes formas de pensar e agir

Manter-se afastado de fofocas e intrigas

Não ser agressivo

 

7)   Quais os aspectos relativos à estrutura organizacional?

 

Filosofia e objetivos do serviço de enfermagem

Volume e complexidade das atividades

Recursos disponíveis

Características desejáveis

 

  • Gestão de pessoas
  • Relações humanas no trabalho
  • Relacionamento entre as equipes multidisciplinares

 

Gestão de pessoas

 

 

 

O ser humano e o seu desempenho profissional nas organizações são hoje consideradas fatores capazes de transformar a capacidade potencial da empresa em capacidade real. Parece haver um entendimento, pelas organizações quanto á contribuição das pessoas para promover a adaptação e a sobrevivência da empresa, perante sucessivos desafios do mercado, também, reconhecimento de que não basta dispor da mais avançada tecnologia, se as mesmas não forem sustentadas por uma gestão de pessoas competentes.

A gestão de pessoas baseia-se no fato de que o desempenho de uma organização depende fortemente da contribuição das pessoas, da forma como elas estão organizadas, estimuladas, capacitadas, e como são mantidas no ambiente de trabalho.

O diferencial na gestão de pessoas resiste em superar a visão tradicional da administração de recursos humanos que concebe as pessoas como recursos semelhantes aos demais recursos da organização. A partir do enfoque sistêmico, a gestão de pessoas é compreendida como um conjunto de politicas e praticas definidas para orientar o comportamento humano e as relações interpessoais no ambiente de trabalho.

Assim, as organizações dependem das pessoas para atingir seus objetivos e cumprir suas missões. E para as pessoas, as organizações constituem o meio pelo qual elas podem alcançar seus objetivos pessoais e profissionais com um mínimo de tempo, esforço e conflito.

Nas instituições de saúde e na enfermagem, as transformações ocorridas têm demandado dos profissionais envolvidos no processo produtivo uma intensa busca de adaptação e requer dos mesmos, independentemente de sua formação, o desempenho de novos papéis eu venha atender as demandas sociais e institucionais da atualidade.

Neste contexto as palavras de ordem são conhecimento, qualidade e competitividade, podendo ser efetivadas pela educação continuada que vem se tornando a cada dia uma ferramenta indispensável para promover o desenvolvimento de pessoas nas organizações.

 

Quais são as partes de um sistema de gestão de pessoas?

 

  • Seleção – recrutar, avaliar, selecionar, contratar, integrar.
  • Capacitação – desenvolver, treinar, preparar.
  •  Gestão do desempenho – gerenciar desempenhos, dar feedback, orientar.
  • Remuneração e recompensa – remunerar, reconhecer, recompensar.

 

A importância no recrutamento e seleção do pessoal de enfermagem.

Na gestão de recursos humanos o recrutamento e seleção tem importância singular, por ser “porta de entrada”, ou seja, marco que ira orientar todas as ações futuras em termos de desenvolvimento de pessoal.

 

 

28-04-2011

 

Assim, é pelo processo seletivo que se obtém maior garantia de que entrem para instituição indivíduos com crenças e valores e também competência técnica, apropriadas a obtenção dos objetivos da instituição.

Na área de saúde, e particularmente na enfermagem, pela peculiaridade profissional o processo seletivo necessita ser entendido como o primeiro ponto, quando pensamos em desenvolvimento de pessoal dentro de uma proposta que aceita esse aspecto como importante para a garantia de uma assistência de boa qualidade.

 

O papel da educação continuada

As organizações precisam de profissionais capacitados para o alcance de suas metas e objetivos. Nesse sentido, necessitam não somente de um processo seletivo adequado, mas também de um trabalho continuo com os funcionários, integrando-os na própria função e no contexto institucional.

O ponto de partida, para que a educação do pessoal de enfermagem se torne efetiva, é a enfermagem ter, na filosofia, a crença do valor da educação como um meio de crescimento se seus funcionários, contribuindo para a melhoria do atendimento a clientela.

 

Recursos necessários para educação continuada.

 

  • Recursos humanos
  • Recursos materiais
  • Recursos físicos
  • Recursos financeiros

 

Relações humanas no trabalho e relacionamento entre as equipes multidisciplinares.

 

Em um ambiente no qual varias pessoas de diferentes profissões interagem diariamente no desenvolvimento de suas atividades, necessário se faz que haja um equilíbrio harmonioso entre elas. Quando um profissional apresenta um problema, seja de saúde, pessoal ou profissional, pode contagiar o ambiente com seu estado de humor.

Nos ambientes institucionais de saúde, quer sejam hospitais ou unidades de pronto atendimento, as relações interpessoais recebem influencias de estrutura hierárquica, do número de pessoas envolvidas, dos cargos ocupados, do poder exercido pela chefia, da satisfação com a tarefa desempenhada, da relevância dada pelos membros da equipe ao trabalho, das condições satisfatórias do trabalho, entre outros fatores.

 

Alguns dos fatores que prejudicam o bom relacionamento entre as equipes multidisciplinares.

 

  • Falta de comunicação
  • Não valorização das demais profissões
  • Não considerar o bem estar do cliente como objetivo
  • Sentir-se intimidado pelas demais categorias

 

Numa equipe multidisciplinar, profissionais de diversas áreas trabalham em prol de um objetivo único: Atender da melhor maneira possível o ser humano em todas suas necessidades – biopsicossociais.

 

 

Qualidade dos serviços de saúde

 

 

  • Qualidade esta intimamente relacionada a:

 

  • Desempenho de pessoas

 

  • Processos de trabalho

 

  • Satisfação do cliente

 

  • Cultura organizacional

 

 

29-04-2011

 

 

O publico em geral esta ficando cada vez mais interessados nos assuntos e no reconhecimento relacionado com a atenção a saúde e com promoção da saúde. Essa consciência tem sido estimulada pela televisão, jornais revistas e outros meios de comunicação e também pelo debate politico.

O publico esta mais consciente de sua saúde e, em geral, começou a acreditar, convictamente que a saúde, se constitui de um direito básico, e não um privilégio de poucos favorecidos.

 

Acreditação

 

Com o surgimento da acreditação, houve um significante aumento da preocupação com a qualidade por parte das instituições de saúde.

Acreditação é um processo formal pelo qual um órgão reconhecido, geralmente uma organização não governamental (ONG) avalia e reconhece uma instituição de saúde, atende padrões aplicáveis, predestinados e publicados. Os padrões de acreditação são normalmente considerados ótimos e possíveis e são elaborados para estimular esforços para a melhoria continua das instituições acreditadas.

A historia da acreditação no Brasil começou no final dos anos 80, sob a coordenação do médico Humberto de Moraes Novaes, quando a organização pan-americana de saúde (OPAS) estabelece uma série de padrões para os serviços hospitalares da América Latina que, se atingidos dariam ao hospital a condição de “ACREDITADO”; O objetivo era criar mecanismos de melhoria dos serviços hospitalares e ter parâmetros para promover esse aperfeiçoamento.

Anos depois em 1997, o ministério da saúde decide instalar uma comissão nacional de especialistas para desenvolver o modelo brasileiro de acreditação. No ano seguinte é publicada a primeira edição “Manual Brasileiro em Acreditação Hospitalar” Em 1999, surge à organização nacional de acreditação, uma entidade não governamental e sem fins lucrativos que tem a atribuição de coordenar o sistema.

A responsabilidade dos hospitais creditados é grande. Além de manter o padrão, eles têm a tarefa de servir de exemplo, de correto gerenciamento de seus serviços e de modelo para outras organizações de saúde que querem ter como marca a segurança, qualidade e a ética.

 

Os três níveis do manual de acreditação

 

  • Nível 1 – segurança (estrutura) pressupõe atendimento aos requisitos básicos de qualidade na assistência prestados ao cliente, com recursos humanos em qualidade e qualificação compatíveis com a complexidade do serviço.

 

  • Nível 2 – Organização (processo) verifica a organização da assistência, conferindo documentação, treinamento dos trabalhadores, rotinas usam de indicadores para a tomada de decisão clinica e gerencial e pratica de auditoria interna.

 

 

  • Nível 3 – Pratica da gestão e qualidade (resultados) constatam-se existências politicas institucionais de melhoria continua em termos de estrutura novas tecnologias, atualização técno – médico - profissionais ações assistenciais e procedimentos sanitários.

Administração dos recursos humanos de enfermagem

 

Administração de saúde é uma empresa prestadora de serviços de saúde e como tal se preocupa em estabelecer uma relação custo/beneficio, ou seja, prestar cuidados de saúde com máxima qualidade e o mínimo de custos. Para isto é necessário investir em recursos humanos, aperfeiçoar o quadro de pessoal, melhorar as condições de trabalho, usar adequadamente cada categoria profissional.

Estimular a satisfação de pertencer à empresa melhorada desta maneira a efetividade e produtividade, por consequente, a qualidade de atendimento ao cliente, ou seja, preocupar-se com a humanização do cliente interno.

A administração dos recursos humanos de serviços de enfermagem procura formar equipes de alto nível técnico e humano, capaz de proporcionar uma assistência de qualidade a todos os clientes, evitando a rotatividade e evasão de seu pessoal proporcionando satisfação plena e criando um sentimento que pertença e promova autoestima profissional elevada.

 

Legislação trabalhista

 

Nasceu na Inglaterra, determinando a jornada de trabalho de 12 horas e a idade mínima para o trabalho.

O salario jogar o tempo e a energia gasta pelo colaborador, mas não os fatores com a lealdade a dedicação, o interesse, a responsabilidade a integridade, a colaboração.

Temos que ter em mente e reconhecer que nenhum colaborador é igual ao outro.

Alguns são responsáveis, alguns são fúteis, resistente a mudanças, alguns são profundamente ambiciosos. E para manter o equilíbrio apesar das diferenças individuais, entre os deveres e direitos é que existe a CLT.

 

Consolidação das Leis Trabalhistas

 

                        A constituição federal estabeleceu os direitos e garantias dos cidadãos. Muitas vezes estas regras deixam dúvida e através das instituições normativas, originalmente vem detalhar o que é garantido.

02- 05- 2011

 

Conceitos

Empregador- Considera-se empregador pessoa física ou jurídica a empresa, individual ou coletivo que admite assalariado e dirige a prestação pessoal de serviço.

Isto é, que tem atividade com risco econômico e outros riscos.

Empregado- Toda pessoa física que presta serviço de natureza não eventual a um empregador, sob dependência deste e mediante a salario.

Vinculado empregatício- é o estabelecimento de entrada de trabalho, é um acordo entre o empregador, verbal ou escrito caracterizado por 3 fatores:

1-    Salário fixo ou variável

2-   Horário pré-fixado

3-   Subordinação, trabalho a fazer.

 

Contrato de trabalho

 

 

Define o tempo, salário, horário e subordinação por tempo determinado ou indeterminado, definem regras para ambas as partes, direitos e deveres.

 

  • Insalubridade – calculada sobre o salario mínimo regional em % máximo, médio, ou mínimo, de acordo com o grau de exposição à situação insalubre.
  • Adicional noturno – remuneração de % sobre a hora noturna (22:00 ás 05:00).

 

Jornada de trabalho

 

A constituição federal estabelece uma jornada de trabalho de 44 horas semanais isto é 220 horas mensais, máximo de 8 horas diárias, poderá ser acrescida de 2 horas suplementar que serão remunerados em % superior ao da hora normal, tudo que ultrapassar a jornada de trabalho é hora extra e será paga com 50% sobre a hora normal.

 

Férias

 

Após 1 ano de trabalho todo colaborador terá direito a 30 dias de férias, quando não tiver faltado ao serviço mais de 05 dias, este período aquisitivo, de 6 dias a 14 dias de falta terá 24 dias de férias e assim por diante de acordo com o número de faltas.

 

Faltas

 

O colaborador terá direito ao abono de faltas desde que apresente comprovante.

 

  • Casamento 3 dias
  • Nascimento 5 dias
  • Falecimento 2 dias
  • Doação de sangue 1 dia a cada 12 horas

 

  • Falta abonada: abona-se o dia de falta não é descontado.

 

  • Falta justificada: a justificativa de falta é aceita, mas é descontado o dia.

 

  • Falta injustificada: perde-se o dia de trabalho e o descanso semanal de trabalho ou folga.

 

Com mais de 32 dias de falta injustificada perde direito a férias.

 

Dimensionamento de pessoal de enfermagem

 

  • Tem por finalidade a previsão de funcionários por categoria requerida, para atender direta ou indiretamente as necessidades de assistência de enfermagem da clientela.
  • O dimensionamento inadequado dos recursos humanos tem consequências diretas sobre a qualidade da assistência.
  • Na maioria dos hospitais a enfermagem representa 60% do contingente de pessoal, quando é necessário reduzir despesas é o grupo mais atingido, mais isso pode comprometer legalmente a instituição e reduzir a qualidade da assistência.

 

 

Deve-se considerar

 

  • Características da instituição
  • Número de horas de assistência de enfermagem
  • O tipo de unidade de internação
  • Formas de organização e divisão de trabalho
  • Estado de gravidade dos pacientes
  • Tipo de cuidados dispensados

 

Calculo

 

  • Cálculo de horas de assistência de enfermagem de acordo com a unidade de internação.

 

  • FTE = NC x HÁ x DX

                             CHS

 

SCP = sistema de classificação de pacientes.

 

Exemplo:

 

FTE = funcionário total de enfermagem

NC = número de clientes

HÁ = horas de assistência

DS = dias da semana

FTE = 20 leitos x 3,0 horas x 7 dias = 14 funcionários

                                    30 CHS

 

05 enfermeiros = restante de auxiliar ou técnico de enfermagem

 

 

FTE = 30 leitos x 15,4 x 7 dias = 108 funcionários

                                    30 CHS

 

 

IST = índice de segurança do trabalho

 

 

Profissionais de enfermagem por turno e categorias tipo de assistência

 

Tipo de assistência mínima

 

  • Até 20 leitos
  • M = 02
  • T = 02
  • N = 02 + 02
  • Total de IST (30%)

 

 

Intermediaria

 

  • Ate 20 leitos
  • M = 05
  • T = 05
  • N = 05 + 05

 

Intensivo

 

  • Até 15 leitos
  • M = 05
  • T = 05
  • N = 05 + 05

 

Distribuição do pessoal

 

Horas de enfermagem por leito nas 24 horas.

Segundo a categoria: enfermeiro, técnico, auxiliar, escriturário de acordo com o tipo de complexidade das unidades de enfermagem.

Nos termos de trabalho, levando em consideração a dinâmica da unidade, durante manhã, tarde, noite A e noite B.

 

 

Para a elaboração da escala mensal devemos conhecer e considerar

 

Jornada de trabalho até 8 horas / dia ou 48 horas semanais, 36 horas semanais (6) horas ou 30 horas semanais depende da instituição, ou número de folgas depende da carga horaria semanal.

  • Descanso semanal remunerado: um dia 24 horas de preferencia no domingo ou dia completo a cada 6 dias trabalhados no caso de atividades que exijam trabalhos aos domingos, tem direito a pelo menos 1 domingo por mês (regime de plantão).
  • Folgas referentes aos feriados 1 dia por cada feriado.

Intervalo mínimo entre uma jornada e outra de 11 horas consecutivas.

Intervalo de 1 a 2 horas para repouso e alimentação no caso de jornada maior do que 6 horas, para jornada entre 4 e 6 horas é de 15 minutos.

 

Enfermagem

 

30 horas, 33 horas, 36 horas, 40 horas, 44 horas, 12 x 36 diários e 12 x 36 noturnos não podendo exercer 44 horas. Semanais, o número de folgas será de acordo com a jornada semanal de trabalho, mais as folgas correspondentes ao feriado.

 

Elaboração da escala mensal

 

  • Colocar o nome completo de cada funcionário, cargo e numero de registro ou identificação da empresa.
  • Usar código para identificar a jornada (M-T-N) (F).
  • Ressaltar na escala os domingos e feriados
  • Certificar-se do numero de folgas correspondentes ao mês, registrando o mesmo no rodapé.
  • Anotar observações com horas de folga de uma escala anterior.
  • Evitar o acumulo de folgas de uma escala para outra.
  • Verificar o dia d ultima folga do mês anterior, para que não haja período maior do que 7 dias consecutivos sem folga.
  • Observar o retorno do funcionário de férias seja em dia útil.
  • Verificar que haja equilíbrio de condições e categorias dos funcionários nos plantões.
  • Distribuir as folgas de domingo e feriado e equitativa entre os funcionários.
  • Determinar um cronograma para elaboração da escala conhecida por todos.
  • Até que dia pode pedir folgas.
  • Período de elaboração da escala.
  • Data de entrega à supervisão.
  • Data de devolução da escala para fixação na unidade.

 

Escala diária ou escala de atividades

 

Tem por objetivo dividir as atividades de enfermagem diariamente ou em forma equitativa entre todos os elementos da equipe, a fim de garantir uma assistência de qualidade e evitar sobrecarga de alguns, e ociosidade de outros.

 

Método funcional

 

Distribuir o trabalho por tarefas, por exemplo, um auxiliar no curativo, e um auxiliar na medicação etc...

 

Método integral

 

A distribuição é feita pelo número de pacientes que o funcionário deve atender no seu horário.

 

Método em equipe

 

Os funcionários formam equipes com elementos de varias categorias que darão todo atendimento a um grupo de pacientes.

 

 

SAE

 

Sistematização de assistência de enfermagem

 

  • Processo de enfermagem

 

  • É a operacionalização de uma teoria, é a dinâmica das ações sistematizadas e Inter- relacionadas, visando à assistência ao ser humano.

 

  • Fundamenta-se no método de resolução cientifica dos problemas seguindo as seguintes fases, de acordo com a teoria de Wanda Horta.

 

 

Histórico de enfermagem

 

  • Levantamento de dados significativos do ser humano para poder identificar seus problemas através da: entrevista, prontuário médico, exame físico e mental, entrevista com a família.

 

Plano assistencial

  • A determinação global de assistência de enfermagem que o ser humano deve receber diante do diagnóstico estabelecido.

 

Diagnóstico de enfermagem

 

Identificação das necessidades do ser humano que precisa de atendimento e determinação do grau de dependência de enfermagem.

 

Prescrição de enfermagem

 

Implementação do plano assistencial pelo plano diário, que coordena a ação de enfermagem na execução dos cuidados adequados ao atendimento das necessidades básicas e especificas do ser humano.

 

Evolução de enfermagem

 

Relato diário das mudanças sucessivas que ocorrem no ser humano enquanto estiver sob assistência profissional.

 

Prognostico de enfermagem

 

Estimativa da capacidade do ser humano em atender suas necessidades básicas alteradas após implementação do plano assistencial e a luz dos dados fornecidos pela evolução de enfermagem, indica as condições que o cliente atingiu na alta médica.

 

Assistência de enfermagem

 

  • É a aplicação pelo enfermeiro do processo de enfermagem para prestar o conjunto de cuidados e medidas que visam atender as necessidades básicas do ser humano.
  • As necessidades são universais, comuns a todos os seres humano o que varia de um individuo para outro é sua manifestação e a maneira de satisfazê-la ou atende-la, manifestam-se através de sinais e sintomas.

 

Necessidades Humanas de Acordo com Maslow

 

  • Maslow hierarquiza as necessidades básicas humanas em forma piramidal.

 

1-    Necessidades Fisiológicas:

 

  • Eliminação
  • Nutrição
  • Hidratação
  • Oxigenação
  • Higiene
  • Sono

 

2 – Necessidades de Segurança:

 

  • Liberdade
  • Apoio
  • Comunicação
  • Abrigo
  • Confiança
  • Autodeterminação
  • Autonomia
  • Respeito

 

3 – Necessidades de Amor:

 

  • Aceitação
  • Carinho
  • Afeto
  • Gregarismo

 

4 – Necessidades de Estima

  • Autoimagem
  • Autoestima
  • Atenção

 

05- Necessidades de Auto Realização

 

  • Satisfação
  • Lazer
  • Participação
  • Aprendizagem
  • Auto desenvolvimento
  • Estética
  • Conhecimento
  • Superação

 

Um só passa a procurar satisfazer as necessidades de nível seguinte após a satisfação das anteriores, mas a satisfação nunca é completa ou permanente, isto é, que produz a motivação individual.

 

 

Questionário

 

1)    Defina qualidade do serviço de saúde?

Desempenho das pessoas;

Processo de trabalho

Satisfação do cliente

Cultura organizacional

 

2)   O que é acreditação?

Acreditação é um processo formal pelo qual um órgão reconhecido, geralmente uma organização não governamental, avalia e reconhece uma instituição de saúde, pelos padrões de segurança, qualidade e ética.

 

3)   Defina gestão de pessoas?

É um conjunto de politicas e praticas definidas para orientar o comportamento humano e as relações interpessoais no ambiente de trabalho.

 

4)   Qual é o papel da educação continuada?

É responsável pela integração do funcionário na própria função e no contexto institucional.

 

5)   Qual é a definição de dimensionamento de pessoal na enfermagem?

Tem a finalidade de previsão de funcionários para uma melhor assistência de enfermagem.

 

6)   Defina sistematização de assistência de enfermagem (SAE)?

Processo dinâmico de ações visando à assistência ao cliente.

Tendo em seu contexto o histórico de enfermagem, diagnostico de enfermagem, plano assistencial, prescrição de enfermagem, evolução e prognóstico.

 

 

Escala Diária de Atividades

 

20 leitos sendo {leitos 3, 7, 9, 13, CI e os demais CM}.

 

Expurgo, guarda de materiais descartáveis carro de emergência, conferencia de materiais, (BI, monitores, PA, etc.), posto de enfermagem.

 

Colaboradores

Nº leito

Expurgo

Carro de emergência

Guarda material

Posto

Conferencia

1

3.2.1.4.5

X

 

 

X

 

2

7.6.8.10.11

 

X

 

 

 

3

9.12.14.15.16

 

 

 

 

X

4

13.17.18.19.20

 

 

X

 

 

 

 

Aula 11-05-2011

 

Entendendo os Fatores de Risco para Infecção Hospitalar

 

Os fatores de risco para infecção hospitalar podem ser classificados em dois grupos:

Condições ambientais e resistência do hospedeiro.

Esses dois grupos devem ser levados em consideração quando o risco potencial de um paciente estiver sendo avaliado.

 

  • Condições ambientais:

Os microrganismos podem estar presentes no ar, na flora ambiental normal e nos materiais e equipamentos usados no hospital.

Um agravante é o fato de que as instituições que prestam serviço a saúde também costumam abrigar cipas bacterianas resistentes.

 

  • Resistência do Hospedeiro:

As infecções hospitalares tem mais tendência a acometer pacientes com condições subjacentes, que deprimem os mecanismos de defesa do organismo, ou que estão recebendo certo tipo de tratamento. Os pacientes mais suscetíveis são aqueles que se encontram nos extremos do ciclo vital.

 

As condições enumeradas a seguir aumentam o risco de infecção hospitalar;

 

  • Câncer avançado
  • Queimaduras
  • Doença cardiovascular
  • Doença pulmonar crônica
  • Diabetes mellitus
  • Imobilidade ou paralisia
  • Doenças imunossupressoras
  • Desnutrição ou deficiência nutricional
  • Obesidade
  • Doenças vasculares periféricas
  • Traumatismo.

 

Os hábitos relacionados com o estilo de vida (como fumar e consumir bebida alcoólica ou outras drogas) também deprimem a resistência.

As infecções também podem ser devidas a vários procedimentos envolvidos na assistência á saúde, incluindo.

 

  • Uso de cateteres
  • Uso de tubos endotraqueais e traqueostomia
  • Procedimento cirúrgico
  • Trabalho de parto ou parto
  • Sondas alimentares
  • Próteses ou órteses
  • Radioterapia
  • Diálise renal
  • Nutrição parenteral

 

Medidas para prevenção das infecções hospitalares

 

Os profissionais de saúde podem implementar inúmeras medidas para ajudar a evitar que os pacientes sejam acometidos por infecção hospitalar. O Center For Disease Control And Prevention (CDC) recomenda:

 

Combate as Infecções do Trato Urinário

 

  • Cateterize os pacientes apenas quando for absolutamente necessário.
  • Use técnica asséptica e equipamentos estéreis durante a introdução e manuseio dos cateteres urinários de demora;
  • Fixe bem os cateteres urinários de demora para evitar que estes se desloquem;
  • Use técnica asséptica ao recolher amostras de urina.

 

Combate as Infecções das Feridas Cirúrgicas.

 

  • Esterilização correta dos instrumentos cirúrgicos.
  • Atos cirúrgicos livre de riscos;
  • Redução do tempo de cirurgia;
  • Lavagem das mãos antes e após cuidar da ferida.
  • Solicitar culturas de secreções retiradas das feridas potencialmente contaminadas;
  • Trocar os curativos úmidos imediatamente;
  • Uso de luvas;

 

Combate à pneumonia e outras infecções respiratórias.

 

  • Estimular os pacientes em pós-operatório a tossir e respirar fundo a intervalos frequentes e a andar, tão logo lhes seja possível;
  • Lavagem das mãos antes e após o contato com pacientes entubados;
  • Os equipamentos de terapia respiratória devem ser tratados e armazenados adequadamente;
  • Realizar aspiração da cânula de intubação com técnica asséptica;

 

Combate as Infecções da Corrente Sanguínea;

 

  • Usar técnica asséptica para introduzir cateteres e manipula-los;
  • Examine o local de inserção do cateter intravenoso pelo menos uma vez ao dia, para detectar sinais flogisticos;
  •  Retire o acesso se houver suspeita de infecção;
  • Retire vias de monitorização do paciente assim que possível;

 

A Importância da Lavagem das Mãos

 

A higienização das mãos é considerada a medida isolada mais importante no controle das infecções hospitalares, em serviços de saúde. Porém, a falta de adesão dos profissionais de saúde a essa pratica é uma realidade que vem sendo constatada ao longo dos anos e tem sido objetivo de estudos em diversas partes do mundo.

A utilização simples de água e sabão pode reduzir a população microbiota presente nas mãos, e na maioria das vezes, interromper a cadeia de transmissão de doenças.

 

Fatores que Influenciam a Adesão dos profissionais á Higienização das Mãos.

 

  • Trabalho em UTI;
  • Acreditar que o uso de luvas substitui a lavagem das mãos;
  • Falta ou excesso de pessoal;
  • Irritação e ressecamento da pele
  • Falta de sabão liquido e papel toalha;
  • Falta de tempo;
  • Falta de conhecimento das diretrizes ou protocolos;
  • Ceticismo sobre o valor dessa pratica;
  • Falta de exemplo dos colegas e ou supervisores;
  • Falta de modelo padrão para realiza-la
  • Falta de CONSCIENTIZAÇÃO por parte dos profissionais;

 

 

Indicação para Higienização das Mãos

 

  • Antes do contato com o paciente;
  • Antes da realização de procedimentos assépticos;
  • Após a exposição a fluidos corporais;
  • Após o contato com o paciente;
  • Após o contato com o ambiente próximo ao paciente;

 

O Uso de Luvas

 

Use luvas estéreis ou de procedimento (de acordo com a necessidade), quando for realizar procedimentos que possa envolver contato com sangue ou fluidos corporais, excreções, secreções ou pele não íntegra. Retire a luva logo após o procedimento, antes de tocar em objeto não contaminados ou superfícies ambientais e principalmente antes que passe a cuidar de outro paciente (sempre após lavagem das mãos).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

            

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                 

 

 

 

 

 

 

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