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Saúde Coletiva
Aula 13/09/2011
Professora: Enfa. Regina Teresa Rocioli
Enfermagem em Saúde Coletiva
Introdução
• Para a Organização Mundial de Saúde:
– ¨Saúde e o pleno bem-estar físico, mental e espiritual¨.
Estado mínimo de bem-estar humano:
• A saúde plena deveria ser a finalidade de toda a atividade de vida humana, e não que nós tivéssemos uma atividade orientada para a saúde.
• É a ausência pura e simples tanto da doença como da incapacidade para a morte,
• Porém, há diferenças para qualquer pessoa para o processo causal das doenças,
• Porque para a saúde é importante elaborar projetos de intervenção, pois a partir de concepções é que as práticas foram prevalecendo.
Na antigüidade:
• Entre assírios, egípcios, caldeus e hebreus:
– a causa da doença era única e proveniente de algo externo ao ser humano e com existência própria.
– ...homem como receptáculo de um elemento natural ou espírito sobrenatural que ao invadí-lo produzia a doença.
• Para hindus e chineses:
• a doença ocorria por haver uma desarmonia ou desequilíbrio entre as forças básicas da vida, compreendendo a busca do equilíbrio.
Na Grécia com Hipócrates houve um seguimento desta idéia:
• A saúde era a expressão de uma condição de equilíbrio do corpo humano, obtida através de um modo de vida ideal que incluía nutrição excreção, exercício e repouso adequados.
• A medicina hipocrática dos séc. V e VI valorizava a prática clínica e a observação da natureza.
• Progressivamente essa idéia de causalidade foi se tornado mais complexa e elaboraram-se as primeiras hipóteses sobre o contágio.
Na idade Média - Europa
• Abandono da prática clínica,
• supremacia do poder da Igreja que usava do cristianismo, preocupando-se com a salvação do espírito,
• Porém as epidemias ocorridas na Europa Trouxeram de volta uma preocupação com as formas de transmissão, que eram atribuídas às bruxarias, ou envenenamento do ar e da água, por judeus e leprosos (grupos preconceituados).
Século XVII
• Avanço no desenvolvimento da ciência médica,
• A observação na dissecção de cadáveres trouxe o surgimento de disciplinas como a fisiologia e patologia,
• ¨a arte de curar¨ indivíduos doentes deslocou-se para a disciplina das doenças,
Epidemiologia...
• As bases da epidemiologia já haviam sido lançadas na antigüidade,
• Abordagem tecnológica é a de observar e registrar a ocorrência das doenças nas populações.
A Revolução Sanitária (séc. XIX)
• Pode ser visualizada como um conjunto de intervenções sistemáticas sobre o ambiente físico para o tornar mais seguro.
• Houve a tentativa de explicar o contágio,
• Inicia-se a era bacteriológica com as descobertas de Pasteur, Kock para a cura das doenças infecciosas,
• houve o desenvolvimento das vacinas (inclusive contra raiva).
1904 - no Brasil:
• No Rio de Janeiro - Oswaldo Cruz - Revolta da vacina,
• Intervenção na saúde pública com forte aão política.
• 19 2 8 - Fleming - PENICILINA!
Ainda no Brasil...
• Em 1875, aumenta o número de casos de varíola (considerada uma enfermidade terrível),
• idéia de separar dos centros urbanos focos de infecção que estivessem ao alcance de todos,
• Iniciou-se a construção do Hospital Emílio Ribas,
Meados do séc. XX,
• Muitas doenças já eram conhecidas, mas no Brasil o modo de transmissão vinha sendo estudado
• As moléstias infecciosas eram um grande problema de saúde pública,
• havia uma dificuldade do controle (inciando-se com a notificação compulsória),
Década de 60,
• Tem início o combate às infecções hospitalares,
• Em 1983 - portaria ministerial 196:
– em que os hospitais deveriam notificar as infecções hospitalares ao Ministério da Saúde.
Em São Paulo, o Centro de Vigilância Epidemiológica é incorporado ao setor de Infecções Hospitalares.
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