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Aula 01-11-2011

 

Aula 01-11-2011

 

 

 

Fatores de Influência para o Desenvolvimento de Transtornos Mentais.

 

 

Atualmente sabe-se na multicausalidade no eu di respeito a transtornos mentais, ou seja, varias são as causas que fazem com que o individuo venha a desenvolver, em determinado momento de sua história, um transtorno mental.

De forma simplificada podemos dizer que três grupos de fatores influenciam o surgimento da doença mental: físicos ou biológicos, ambientais e emocionais.

 

1)    Fatores físicos ou biológicos:

 

 

- Hereditários ou genéticos: Atualmente os avanços da medicina têm permitido genes que possam ter influência no desenvolvimento de transtornos mentais.

 

- Fatores Pré Natais: consumo de álcool, drogas, cigarro e alguns tipos de medicação podem prejudicar a formação do bebê, gerando problemas futuros que poderão comprometer sua capacidade adaptativa no crescimento e desenvolvimento, podendo facilitar o surgimento de doenças mentais.

 

- Fatores Peri- Natais: No caso de danos neurológicos.

 

- Fatores Neuroendócrinos: Pela ligação do sistema endócrino com o SNS.

 

 

 

_ Doenças Orgânicas: Infecções, traumatismos, intoxicações.

 

2- Fatores Ambientais:

 

Podemos ser: sociais, culturais e econômicos.

 

- Sociais: Relações pessoais, profissionais e com outros grupos. Estudos falam da importância das pessoas significativas em nossa infância e de como ficam marcadas em nós as suas formas de pensar e agir.

 

- Culturais: Esta relacionada ao sistema de regras no qual estamos envolvidos. Este sistema varia de uma localidade para outra, de grupo para grupo, e também de acordo com a época.

Os mitos, as crenças, os rituais que nos cercam, nos dão as noções de bem e mal que são aceitas pelo grupo ao qual pertencemos.

 

- Econômicos: Podemos nos referir á nossa possibilidade mais direta de aquisição de bens, quanto às atuais condições sociais, podem levar ao aumento da criminalidade e esta ao aumento da tensão;

 

3- Fatores emocionais:

 

A exposição constante á frustração, por um período prolongado desde o nascimento, pode levar o individuo, no futuro, a desenvolver uma série de transtornos mentais. Alguns autores identificam ai às raízes emocionais das psicoses e da famosa síndrome do pânico.

 

 

 

 

 

 

ID, EGO E SUPEREGO

 

  • Forma de identificação da estrutura psíquica, criada por Sigmund Freud.

 

  • Ao modo de funcionamento mais primitivo, aquele do recém nascido, onde predominam os impulsos e sensações corporais de forma mais desorganizada, Freud chamou de id seria o ponto de partida de todo o ser humano, a fonte básica de energia de nosso ser, que será organizada a partir de nosso contato com a ambiente.

 

 

EGO

 

  • O aparecimento da consciência e/outro, da capacidade de espera, mostra o surgimento do ego. Ego é a parte que lida com a realidade e negocia com ela as satisfações das necessidades geradas no id.

 

 

  • O ego tem três tarefas básicas: a nossa auto-preservação, nosso autocontrole, e nossa adaptação ao meio ambiente.

 

 

 

SUPEREGO

 

O superego é a capacidade de julgamento moral, que passamos a adquirir com o passar da nossa infância. Esta seria a parte de nós mesmos que se liga aos códigos morais de nosso ambiente e de nossa espécie. Ter noção de certo e errado muitas vezes não,

 

 

chega a nos impedir de realizar determinadas ações, mas nos sinaliza que fizemos algo inadequado.

 

 

 

CONFLITOS

 

 

  • Os conflitos podem ser extremamente desgastantes do ponto de vista emocional. Sempre em busca de equilíbrio, lançamos mão de “estratégias” que nos tirem pelo menos temporariamente de determinada situação. A essas respostas de proteção que são em geral, inconscientes e automáticas, chamamos mecanismos de defesa.

 

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