Tec Ita 6


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Aula 17-11-2011

 

Eletroconvulsoterapia

 

 

Definição:

 

 

A eletroconvulsoterapia (ECT) é um tratamento médico também conhecido “Eletro choque”, que consiste na aplicação de eletrodos na região encefálica que produz uma crise convulsiva através da corrente elétrica.

 

VOCÊ SABIA?

 

Apesar de ser muito questionada, ainda hoje é um dos meios mais eficazes, seguros e indolores no tratamento de pacientes com transtornos mentais.

 

TÉCNICA

 

Os eletrodos são posicionados na região frontal e temporal, podem ser utilizados de forma bilateral (um eletrodo posicionado de cada lado da região fronto-temporal), unilateral (um eletrodo na região fronto-temporal de preferência no lado direito e outro eletrodo na região superior do córtex) e bi frontal (dois eletrodos posicionados na região frontal)

 

O estímulo gera uma crise convulsiva tônico-clônica generalizada, sendo eficaz em sua maioria quando gira em torno de 1 (um) minuto de duração.

Nos dias de hoje, o tratamento é realizado sob anestesia e relaxante muscular através de via endovenosa e somente é

 

liberado após uma avaliação clínica e a liberação dos médicos onde o quadro clínico do paciente deve estar estabilizado.

 

O número de aplicações varia de caso para caso, o mais comum é de 8 a 12 aplicações, existem casos em que este número é ultrapassado, sendo necessária sempre uma reavaliação médica.

 

A EQUIPE

 

 

Na ECT a equipe é composta por médico psiquiatra, responsável por avaliar a indicação, tratamento e aplicação do estímulo elétrico, médico anestesista, este avalia, determina e induz o anestésico e atua no pré e pós tratamento, enfermeiro que é responsável por assistir ao paciente no pré, trans e pós-tratamento, auxiliares e técnicos de enfermagem que auxiliam toda a equipe nos cuidados com o paciente, nas diversas etapas do tratamento.

 

O PROCEDIMENTO

 

 

O tratamento deve ser realizado em local adequado, pois se trata de um tratamento considerado invasivo que requer todo suporte em caso de emergência.

Antes da aplicação e após aplicação da ECT, o paciente recebe o oxigênio através de uma máscara (não há necessidade de intubação), e terá seus sinais clínicos controlados através de monitor multiparâmetros, observando atentamente as alterações dos sinais vitais e saturação.

 

 

 

 

INDICAÇÕES

 

 

Depressão – principalmente as refratárias aos medicamentos, as com grande risco de suicídio e as psicóticas acompanhadas de delírios e alucinações ou pacientes que apresentam baixa adesão ao tratamento medicamentoso.

- Quadros de Mania – e seus subtipos que não respondem ao tratamento medicamentoso.

- Catatonia

- Psicoses Puerperais

- Período Gestacional

 

Aquelas situações em que a medicação não apresenta resultados, podendo ser a primeira escolha em pacientes debilitados ou idosos, nos quais a medicação pode ser mais um problema. Se o paciente respondeu bem à ECT, no passado, pode ser a sua primeira escolha.

Também se utiliza a ECT na mania, esquizofrenia e na doença de Parkinson grave. A ECT pode ser o método mais seguro (por exemplo, em grávidas e idosas) e o método mais rápido (melhoria em duas semanas do humor ou delírio).

 

CONTRA-INDICAÇÕES

 

Não existem contra-indicações específicas, porém caracterizamos algumas situações em que os critérios de liberação devem ser mais criteriosos:

 

Pressão intracraniana aumentada (por um tumor cerebral,  AVC recente e lesão vascular cerebral)

Hipertensão intracraniana (devido a tumores, sangramentos);

Acidente Vascular Cerebral recente;

 

 

Hipertensão Arterial Sistêmica;

Distúrbios cardíacos (infarto recente e angina instável);

Distúrbio oftalmológico (descolamento da retina);

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