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Aula 26-05-2011

Aula 26-05-2011

 

Brônquios

 

Brônquios são estruturas que levam ar aos pulmões, se ramificam varias vezes até se transformarem em bronquíolos.

 

Alvéolos

No final dos bronquíolos encontram-se os alvéolos (estruturas onde ocorre a troca gasosa que estão envoltos por uma extensa rede de capilares).

O sangue rico em  gás carbônico (sangue Venoso) chega aos alvéolos pulmonares pelos capilares e entra em contato com o ar que preenche os alvéolos por sua fina camada de células achatadas, ai ocorrem as trocas gasosas. O sangue libera o gás carbônico (dióxido de carbono) e capta o oxigênio, se transformando de venoso em sangue arterial (rico em oxigênio).

 

Troca Gasosa

1º artéria pulmonar

2º veia pulmonar

3º brônquios

4º rede capilar

5º alvéolos

 

Angina Pectoris

 

  • Infarto Agudo do miocárdio
  • Insuficiência cardíaca congestiva

 

  • Angina Pectoris – Causada por fluxo sanguíneo coronariano insuficiente para oxigenar e suprir a necessidade do miocárdio, apresentando-se como dor no peito, podendo irradiar para braço esquerdo ou direito, pescoço, mandíbula, dentes e regiões escapulares. Pode ser classificada com: estável, instável e variante.

 

Tipos de Angina

 

  • Angina Estável – Ocorre aos esforços e é aliviada com o repouso;
  • Angina Instável – Ocorre tanto aos esforços como em repouso, os sintomas acontecem com maior frequência e duram mais;
  • Angina Variante: Dor em repouso acredita-se que seja causada por vasoespasmo da artéria coronária;

 

Fatores Desencadeantes da Crise Anginosa

 

  • Esforço físico – Aumenta a necessidade de O² do miocárdio;
  • Frio – Leva a vasoconstrição, elevando a PA e aumentando a necessidade de O²;
  • Ingestão de Alimentos: Aumenta o fluxo sanguíneo mesentérico, desviando o sangue que é necessário para o coração;
  • Estresse: Aumenta a liberação de adrenalina, elevando a PA e a FC, aumentando o trabalho do músculo cardíaco;

 

Assistência de Enfermagem ao Paciente com Angina

 

  • Manter o paciente em leito confortável e tranquilo;
  • Se necessário instalar cateter de O²;
  • Verificar ssvv;
  •  Realiza ECG;
  • Verificar se a melhora do quadro;
  • Habitualmente utiliza-se nitratos sublinguais (sob prescrição médica) para o controle de dor Anginosa;

 

Infarto Agudo do Miocárdio

 

Caracteriza-se pela falta de suprimento sanguíneo no miocárdio que leva a isquemia local, causando necrose nos tecidos atingidos, sendo irreversível, ocorre quando há uma obstrução em uma artéria coronária.

Dependendo da área infartada, o quadro clínico pode ser definido. Nos casos em que a área é pequena, delimitada e possui circulação colateral, o musculo é muito comprometido podendo causar IC e arritmias.

 

Quadro Clínico

 

  • Sintomas Típicos: Dor precordial
  • Sintomas Associados: náuseas, vômitos, dispneia, sudorese, palidez, fraqueza, dor nos MMSS;
  • Sintomas Atípicos: Dor no pescoço, dor no dorso, dor na mandíbula, palpitação e insônia;

 

Exames Diagnósticos

 

ECG – Eletrocardiograma.

Controle de Enzimas hoje é considerado como padrão ouro para diagnostico do infarto a enzima troponina I (é uma proteína encontrada no músculo cardíaco que regula seu processo de contratibilidade), começa aumentar após 1 hora da ocorrência do infarto, permanecendo elevada por um período de até 2 semanas.

Valores normais: abaixo de 0,5 mg/dl.

Cateterismo cardíaco: Proporciona uma avaliação única, abrangente e quantitativa da estrutura e da função do coração, sendo útil para avaliar o grau da obstrução e direcionar o tratamento.

 

Tratamento

Antiplaquetários: AAS/Clopidogel.

Nitrato endovenoso e sublingual (vasodilatador nas coronárias); Exemplo tridil e isordil.

Betabloqueadores: Metropolol (Seloken).

Antitrombóticos: estreptoquinose, alteplase, etc.

Angioplastia: técnica onde se realiza a insuflação de um balão dentro do coronário para que haja uma abertura de seu lúmen, indicado quando a placa de ateroma oclui pelo menos 70% da luz interna de uma coronária importante.

Stents: São próteses intravasculares que tem a função de suportar a parede vascular, mantendo sua perviedade.

Revascularização do miocárdio: Cirurgia onde um vaso sanguíneo é retirado do paciente e implantado no coração, realizando uma ponte para normalizar o fluxo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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