Aula 31-05-2011
Tipos de Marcapasso
- Transvenoso
- Definitivo
- Transcutâneo
- Epimiocárdio
Utilizado nos casos de emergência reversíveis, como intoxicação medicamentosa, IAM, consiste na colocação de um cabo eletrodo até a ponta do ventrículo direito, por meio de um acesso venoso central, puncionado em geral, as veias subclávias, jugulares, ou raramente braquiais. Em seguida é fixado na pele, como um cateter central, e conectado a um gerador de impulso elétrico, respeitando a ligação dos polos positivos e negativos.
Existem diversos tipos de geradores de marcapasso Transvenoso como os que estimulam somente o ventrículo ou somente o átrio, tem um eletrodo (unicameral) e os que estimulam ambos tem dois eletrodos (bicameral).
Cuidados com o Marcapasso Transvenoso
- Checar funcionamento do gerador e da bateria;
- Ambiente estéril;
- Identificar possíveis arritmias durante a passagem;
- Conectar cabos no gerador (polos + e -);
- Manter monitorização, controle rigoroso dos sinais vitais e sinais de baixo debito;
- Fixar o gerador próximo ao paciente;
- Caso PCR desligue o gerador;
Marcapasso Definitivo
- Bateria de lítio 5 a 10 anos;
- Carcaça de titânio lacrada hermeticamente;
- Peso 20-30 gramas;
- Procedimento cirúrgico;
- Gerador implantado no subcutâneo;
Cuidados com o Marcapasso definitivo
- Orientação sobre o procedimento;
- Puncionar acesso venoso calibroso (para analgesia ou sedação);
- Paciente deve estar monitorizado, com oxímetro de pulso e controle de PA.
- Repouso no leito por 24 horas;
- Observar a presença de espículas do marcapasso;
- Fazer curativo no local do implante, diariamente observando a presença de sinais flogisticos, hematomas, edema e extrusão do gerador;
Marcapasso Transcutâneo
É utilizado, principalmente, em situações de emergência, para tratamento de bradiarritmias com má perfusão e sinais de baixo debito;
Cuidados com o Marcapasso Transcutâneo
- Tricotomia do tórax
- Analgesia e sedação
- Monitorização
- Controle rigoroso dos sinais vitais e sinais de baixo debito.
Cardioversor Desfibrilador Implantável (CDI)
É uma alternativa terapêutica eficiente no tratamento de taquicardias ventriculares (TV) sustentadas e fibrilações ventriculares (FV). O implante do CDI é semelhante ao do marcapasso, mas há necessidade de IOT e sedação geral, uma vez que são realizados diversos testes durante o implante.
Existem três tipos de terapia do CDI.
Antitaquicardia – O aparelho envia impulsos elétricos rápidos ao coração, tentando interromper a taquicardia.
Cardioversão Elétrica – O aparelho envia choque de baixa energia por meio de eletrodo, que pode ser sentido como soco no peito.
Desfibrilação – O aparelho envia um choque de alta energia ao coração, quando há TV/FV ou quando Cardioversão não funcionou, que é sentido como forte soco no peito.
Cuidados com CDI
- Orientar paciente
- Tricotomia
- Monitorização, oximetria de pulso e PA;
- Obter acesso venoso calibroso (para analgesia ou sedação);
- Repouso no leito por 24 horas;
- Fazer curativo no local do implante, diariamente observando a presença de sinais flogisticos, hematomas, edema e extrusão do gerador;
Debito Cardíaco
Debito cardíaco (DC) é o volume de sangue bombeado pelo coração em 1 minuto;
- Valor normal: 5 á 6 l/m
- Principal determinante do transporte de O² aos tecidos.
Saturação de Oxigênio
Saturação arterial de O² = S a O² é a quantidade de oxigênio ofertada para os tecidos. A oferta é determinada pelo debito cardíaco (DC) e a quantidade total de oxigênio arterial. Sua mensuração pode ser fornecida indiretamente pelo oxímetro de pulso (S p O²) ou por gasometria arterial.